“Os Verdes apontam, mais uma vez, o transporte ferroviário como pilar fundamental nas respostas nacionais a implementar para combater o aquecimento global e as assimetrias regionais”, é a primeira das conclusões do Conselho Nacional do partido, que esteve hoje reunido no Porto para discutir a situação nacional.
“Consideramos que de facto uma das respostas nacionais fundamentais a dar em termos de combate e mitigação e às alterações climáticas é sem dúvida a nível dos transportes públicos e por isso esta necessidade de pôr hoje em dia mais material circulante a rolar nas nossas linhas e dar mais resposta”, declarou aos jornalistas Manuela Cunha, da comissão executiva do Conselho Nacional de Os Verdes.
Aquele órgão do partido debruçou-se também sobre a questão da exploração do lítio em Portugal e reiterou um “não categórico” à exploração daquele metal em terras do Barroso, nomeadamente em Montalegre.
Manuela Cunha recordou que essa área é de extrema “sensibilidade ambiental”, onde “nunca deveria ter sido equacionada a exploração de lítio”, porque é numa zona “classificada como Património Agrícola da Humanidade pela FAO”.
A remoção de materiais que contêm amianto em edifícios públicos por constituir um “perigo para a saúde” e o “reforço de investimento nos serviços públicos fundamentais”, como o Serviço Nacional de Saúde, foram outras das conclusões do Conselho Nacional de Os Verdes.
Sobre o Orçamento do Estado para 2020, Os Verdes destacam, “sem prejuízo da posição de voto que assumirão”, que é fundamental face ao quadro atual “combater as alterações climáticas com medidas sérias de mitigação e de adaptação, quer por via energética, quer por via de investimento nos transportes públicos”, bem como “combater as assimetrias regionais”.
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