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Trinta anos a marcar Lisboa e a gerar polémica: Fechou o ‘Elefante Branco’

De portas abertas desde 1986, o espaço noturno lisboeta encerrou, recentemente.
7 Dezembro 2016, 17h54

O clube noturno de Lisboa ‘Elefante Branco’ fechou as portas, depois de vários anos em funcionamento. A notícia foi avançada pelo semanário “Sol”, esta quarta-feira, que dá enfoque às rotinas do estabelecimento: depois de passarem o porteiro, os clientes eram conduzidos às mesas disponíveis e podiam chamar uma das muitas mulheres que se encontravam no clube.

Um considerável número de figuras emblemáticas nacionais passou pelo ‘Elefante Branco’, quer fosse para fazer refeições durante a madrugada ou para a aproveitar a animação que o local proporcionava aos clientes.

“Há episódios que ficaram célebres na vida lisboeta, nomeadamente quando mulheres de conhecidos empresários quiseram conhecer o ‘Elefante Branco’ e foram confundidas com as prostitutas de serviço. As mulheres que enchiam o espaço eram conhecidas por serem, supostamente, as mais bonitas e as mais recentes na vida noturna”, escreve o “Sol”.

A casa era considerada um espaço de referência na noite lisboeta e foi inaugurado na Rua Luciano Cordeiro por pessoas que trabalhavam no Hipopótamo, outra das casas noturnas da capital.

O semanário recorda que, em 2002, o ‘Elefante Branco’ foi alvo de uma operação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que retirou do local 43 mulheres e concluiu que seis delas estavam ilegais em Portugal e 25 não tinham condições para trabalharem no território nacional.

 

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