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Trump alarga prazo das tarifas e mercados fecham em alta. Minutas da Fed a caminho

O presidente dos EUA voltou a marcar o dia, ao confirmar que as tarifas que anunciou desde o início da semana e todas as que anunciar até ao final do mês vão entrar em vigor no dia 1 de agosto. Segue-se a revelação das minutas da última reunião da Fed, numa altura em que se esperam dois cortes até ao final do ano.
9 Julho 2025, 07h00

O presidente dos Estados Unidos estendeu oficialmente o prazo para as negociações das tarifas até ao dia 1 de agosto, e os mercados europeus encerraram o dia animados. Esta quarta-feira, vão ser conhecidas as minutas da Fed, que revelarão o que foi discutido na reunião de junho.

No exterior, o dia ficou marcado pelo sentimento positivo, com os ânimos a resultarem do adiamento do prazo de implementação das tarifas norte-americanas às importações. Entre os índices de referência das principais praças, observaram-se subidas de 1,16% em Itália, 0,56% em França e 0,50% na Alemanha e no Reino Unido, enquanto em Espanha houve uma contração de 0,11%.

Em causa está o adiamento da entrada em cena das tarifas anunciadas por Donald Trump, que quer inverter a situação de défice que a economia norte-americana regista face a outras.

Por cá, no entanto, a bolsa de Lisboa não escapou à linha de água. O índice PSI ganhou 0,01%, até aos 7.733 pontos, impulsionado pela subida de 3,10% nas ações da Galp, que alcançaram os 16,48 euros. Seguiram-se incrementos de 1,80% para 7,91 euros nos CTT, ao passo que o BCP subiu 1,23%, até aos 0,6766 euros.

Ao mesmo tempo, a EDP Renováveis caiu 1,57% e os títulos ficaram-se pelos 10,05 euros, ao passo que a Jerónimo Martins perdeu 1,47%, para 22,72 euros. A NOS derrapou 1,16%, até aos 3,84 euros.

Quarta-feira vai ficar marcada pelas minutas da Fed

Durante o dia, a Reserva Federal dos EUA vai dar a conhecer as minutas relativas à reunião realizada a 17 e 18 de junho, na qual aquele organismo voltou a não mexer na política monetária. Estas minutas permitirão perceber que avaliação fazem os responsáveis sobre o comportamento da economia até à data e, mais importante, aquilo que esperam ao olhar para o futuro mais próximo.

Recorde-se que a próxima reunião está marcada para o dia 30 de julho e os mercados estão a antecipar dois cortes de 25 pontos base nos juros até ao final do ano.

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