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Turismo da Madeira teve subida de 5% nas dormidas em março

Os proveitos totais e os de aposento no turismo da Madeira, em março, subiram 16,5% e 18,1%, para os 63,2 milhões de euros e 45,2 milhões de euros.
4 Maio 2025, 10h30

O turismo da Região Autónoma da Madeira teve uma subida de 2,9% e de 5,4% nos hóspedes e nas dormidas, para os 188,2 mil e 976,7 mil, em março, face ao período homólogo, de acordo com  os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

Os proveitos totais e os de aposento, em março, subiram 16,5% e 18,1%, para os 63,2 milhões de euros e 45,2 milhões de euros. “No país, em março, os proveitos totais também apresentaram uma variação homóloga marginalmente positiva (+0,3%), enquanto os de aposento evidenciaram uma ligeira quebra, de 0,4%”, disse a Direção Regional.

“O segmento da hotelaria concentrou 68,9% das dormidas de março de 2025 (673,1 mil), crescendo 1,8% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (28,7% do total) e o turismo no espaço rural (2,4% do total) subiram 15,6% e 0,2%”, indicam os dados da DREM.

Em março só duas regiões tiveram crescimentos maiores nas dormidas, a Região Autónoma dos Açores (+6%) e a Península de Setúbal (+3,6%). “As restantes regiões observaram quedas, que foram mais expressivas no Algarve (-8,7%), no Oeste e Vale do Tejo (-5,2%) e Alentejo (-4,1%). A Grande Lisboa e o Centro também registaram decréscimos (ambas com -3,3%), tendo o Norte observado a menor redução (-0,7%)”, acrescentou a DREM.

A taxa líquida de ocupação-cama do alojamento turístico na Região, em março, ficou nos 65,2%, -0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior, enquanto que a taxa de ocupação-quarto atingiu os 76,5% (75,2% em março de 2024).

“Em março o valor da estada média no conjunto do alojamento turístico registou um aumento relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,56 noites), fixando-se nas 4,65 noites. Os valores mais elevados continuam a ser observados na hotelaria (4,74 noites) e no alojamento local (4,56 noites), seguido do turismo no espaço rural, que apresenta a estada mais baixa (3,58 noites)”, salientou a DREM.

Em março o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu os 83 euros, mais +16,1% face ao período homólogo, enquanto que o rendimento médio por quarto utilizado (ADR) passou de 95,05 euros, em março de 2024, para os 108,51 euros, em março de 2025 (+14,2% de variação homóloga).

Até março os hóspedes entrados aumentaram 5,4%, para os 473,7 mil, face ao ano passado, enquanto que as dormidas subiram 7,4%, para as 2,6 milhões, face ao ano anterior.

“Os 10 principais mercados emissores representaram 82,8% do total das dormidas registadas em março de 2025. Destacaram-se com um peso superior, a Alemanha (22,2% do total; -2,7% que em março de 2024) e o Reino Unido (18,1% do total; com um valor idêntico ao de março de 2024). O mercado nacional, que concentrou 16,5% do total de dormidas, registou um aumento de 24,6% face a março de 2024. Na quarta posição, tendo em conta o peso no total de dormidas, encontra-se o mercado polaco (7,7% do total; +49,7%), seguido do mercado francês (5,4% do total; -1,9%)”, diz a DREM.

Até março os dois principais mercados emissores “registaram variações homólogas nas dormidas em sentidos opostos: o mercado alemão registou um aumento de 2,1%, enquanto o mercado britânico apresentou uma quebra de 2,1%. Já o mercado de residentes em Portugal (terceiro principal mercado) apresentou uma variação positiva, mais significativa, de 21%, para o referido período”.

Até março os proveitos totais e de aposento subiram 20,4% e 22,1%, para os 162,6 milhões de euros e 114,6 milhões de euros.

“De janeiro a março de 2025, verificou-se um RevPAR de 72,78 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), o que representa um aumento de 20,8% em relação ao período homólogo. No setor da hotelaria, o RevPAR foi de 78,40 euros (+22,0%). Quanto ao ADR, os valores são mais elevados, totalizando os 103,20 euros no conjunto do alojamento turístico (+15,9% que no período homólogo) e os 105,96 euros na hotelaria (+15,9%)”, adiantou a DREM.

Até março existiram 30.329 voltas nos três campos de golfe da Região, mais 20,3% face ao ano anterior, o que se traduziu em receitas de 1,5 milhões de euros, mais 9,3% face ao ano passado.

“84,1% das voltas foram realizadas por não sócios (81,9% nos primeiros três meses de 2024), provenientes na sua maioria dos Países Nórdicos, Alemanha e Reino Unido. Os estabelecimentos hoteleiros e afins venderam 67% das voltas, os campos de golfe 19,5% e os restantes 13,4% foram transacionados pelos operadores turísticos (por idêntica ordem, 66,1%; 21,4% e 12,5% no mesmo período de 2024)”, de acordo com a DREM.

No primeiro trimestre foram contabilizados 258.880 passageiros em trânsito, nos 105 navios de cruzeiro que atracaram nos portos da Região, ou seja, mais 28 escalas, e mais 16,5% passageiros em trânsito face ao período homólogo.

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