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UBS quer despachar Credit Suisse em Espanha e Portugal

O UBS tem de vender o Credit Suisse Espanha por causa de um pacto de não concorrência com o Singular Bank a quem vendeu a área de gestão de fortunas. O Credit Suisse Portugal que gere mil milhões pode ser vendido. Iqbal Khan do UBS chamou de “quick wins” os dois.
Michael Buholzer / EPA
24 Março 2023, 11h20

Depois de ter optado por vender o seu negócio de private banking em Espanha ao Singular Bank em outubro de 2021, o UBS assinou um contrato que incluiu uma cláusula de não concorrência durante três anos naquele mercado, o que o impede de manter a atividade de gestão de patrimónios do Credit Suisse em Espanha. Ora, o Credit Suisse em Portugal, apesar de ser uma sucursal do banco no Luxemburgo e de, por isso, não estar abrangido pela cláusula do Singular Bank, é tida como parte de um franchising ibérico e só faz sentido como parte de uma estratégia ibérica, segundo as nossas fontes.

Esta semana, Iqbal Khan, head of wealth management do UBS, que foi a estrela da gestão de fortunas do Credit Suisse até se incompatibilizar com o então CEO, Tidjane Thiam, disse numa reunião de quadros do Credit Suisse que os casos mais simples (“quick wins”), são para resolver imediatamente, onde incluiu Espanha e Portugal, segundo fonte conhecedora do assunto. Fica por perceber o que quer dizer Kahn com “resolver”. Vender ou fechar? As hipóteses inclinam-se para a venda, segundo os especialistas no sector em Portugal e Espanha, contactados pelo Jornal Económico (JE). Recorde-se que a fusão do UBS e Credit Suisse cria um líder global na gestão de patrimónios com 5 biliões de dólares ativos sob gestão em todo o Grupo e reforça a posição do UBS como banco gestor de patrimónios global. O UBS já disse que pretende manter a sua estratégia de crescimento para a gestão dos patrimónios e o seu enfoque em atividades de baixo risco nos seus negócios de banca de investimento e mercados de capitais.

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