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Ucrânia. Empresa chinesa nega acusações de os seus drones estarem a ser usados pelas forças russas

A MediaMarkt disse que a chinesa DJI estaria a contribuir para a invasão russa da Ucrânia, ao que a produtora de drones respondeu que a alegação é “totalmente falsa”. A gigante alemã já agiu, com um boicote à DJI.
28 Março 2022, 23h00

A chinesa DJI refutou as alegações de que as forças russas estariam a usar drones desta marca para atacar a Ucrânia. A MediaMarkt apontou o dedo à gigante asiática e removeu das suas lojas os produtos daquela construtora.

De acordo com a agência “Reuters”, a MediaMarkt disse no Twitter esta sexta-feira que fez a acusação com base em “informações de várias fontes”, mas não esclareceu concretamente quais as informações que recebeu.

A DJI fez um tweet onde garante que “promove aplicações de drones para civis que beneficiam a sociedade” e sublinha que a alegação da empresa alemã é “totalmente falsa”.

A MediaMarkt reagiu com uma decisão de peso. “Como uma empresa responsável, tomamos uma ação imediata e removemos este fabricante da nossa gama de produtores”. Uma tomada de posição que a companhia não sabe até quando vai manter.

Num comunicado divulgado no sábado e citado pela “Reuters”, a DJI destacou que não apoia “qualquer uso [dos drones] que cause danos nas vidas, direitos e interesses das pessoas.”

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