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UE lamenta resolução israelita que rejeita Estado palestiniano

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, lamentou hoje a resolução aprovada quinta-feira pelo parlamento israelita que rejeita a criação de um Estado palestiniano.
19 Julho 2024, 21h52

“A UE lamenta a resolução aprovada pelo Knesset (parlamento israelita) no dia 18 de julho, que se opõe à criação de um Estado palestiniano, mesmo que tal faça parte de um acordo negociado com Israel”, afirmou Borrell em comunicado.

O responsável acrescentou existir “um forte consenso” na comunidade internacional de que “a única solução sustentável que trará paz e segurança ao Médio Oriente é a solução de dois Estados”.

Reiterou também o compromisso “inabalável” da UE numa “paz duradoura e sustentável, em conformidade com as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU”, com base na solução de dois Estados.

“Os palestinianos e os israelitas têm o mesmo direito de viver em segurança, dignidade e paz”, defendeu Borrell, indicando que “em conformidade com a sua posição comum de longa data e com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a UE não reconhecerá alterações às fronteiras de 1967, a menos que tal seja acordado pelas partes”.

A resolução do parlamento israelita que nega a possibilidade de um Estado palestiniano é copatrocinada pelos partidos da coligação de direita e extrema-direita, que apoia o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e por outros partidos da mesma tendência da oposição.

Aprovado com 68 votos a favor e nove contra, o texto refere que o parlamento “opõe-se firmemente à criação de um Estado palestiniano na Jordânia ocidental”.

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