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União Europeia aposta no “intercâmbio” entre aplicações de alerta e rastreio

Bruxelas lançou esta segunda-feira um “serviço de acesso” que permite cruzar dados entre as várias ‘apps’ europeias. Nenhum país europeu impôs o uso obrigatório das aplicações de rastreio, mas a medida chegou a ser ponderada na Eslovénia.
24 Outubro 2020, 15h00

À semelhança de Portugal, a maioria dos países europeus já lançou aplicações de alerta e rastreio de contactos para travar as cadeias de contágio da Covid-19. O uso dessas apps é, no entanto, apenas voluntário e aprovado pelas autoridades nacionais de saúde. A fim de “explorar o potencial” dessas aplicações, a Comissão Europeia implementou, no início desta semana, um sistema à escala europeia para assegurar a “interoperabilidade” das aplicações. Objetivo: ligar as várias apps, através de um “serviço de acesso”, para maximizar a eficácia no combate à Covid-19.

Numa primeira fase, esse “serviço de acesso” junta três aplicações diferentes: a Corona-Warn-App da Alemanha, o Covid tracker da Irlanda, e o Immuni da Itália. Bruxelas estima que, no conjunto, essas três apps tenham sido descarregadas por cerca de 30 milhões de pessoas, mais de dois terços dos descarregamentos de aplicações na União Europeia (UE). O serviço agora lançado assegura que as apps continuam a funcionar além-fronteiras sem descontinuidades. Os utilizadores terão apenas de instalar uma aplicação e, quando viajarem para outro país europeu participante, vão continuar a “beneficiar do rastreio de contactos e da receção de alertas”, no seu país de origem e no estrangeiro.

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