A União Europeia encerrou 2023 com um excedente de 38 mil milhões de euros ao nível da balança comercial de bens. Trata-se de uma melhoria clara face aos dados do ano anterior, quando se registou um défice de 436 mil milhões entre importações e exportações.
Na origem desta mudança nos números está o recuo de 16% nas importações dos Estados-membros de produtos que chegam de países exteriores à UE.
Em causa está principalmente a redução (de 34% em termos homólogos) no valor gasto na categoria dos produtos energéticos, assim como na de bens manufaturados (menos 21%). Em ambos os casos, foi observada uma queda nos preços praticados e no volume transacionado.
No caso da economia portuguesa, o peso das trocas comerciais com os parceiros europeus é dos maiores de toda a UE. Isto porque 74,5% das importações chegam de Estados-membros da UE, ao passo que 70,2% das exportações são realizadas para outros Estados-membros.
De resto, entre os países em análise, os números mais altos foram registados no Luxemburgo (UE com peso de 90% no total de importações) e Chéquia (peso de 82% nas exportações).
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