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União Europeia rejeita resultado das legislativas venezuelanas e pede eleições livres e justas

O ato eleitoral que permitiu a Nicolás Maduro recuperar o único órgão de soberania que não controlava tem sido apontado por vários países como longe de democrático, juntando-se agora a União Europeia aos pedidos de eleições livres e justas.
7 Dezembro 2020, 17h15

A União Europeia (UE) afirmou esta segunda-feira não considerar as eleições legislativas venezuelanas do passado fim de semana venezuelano livres ou justas, contestando, portanto, os resultados. Recorde-se que o ato eleitoral terminou com uma vitória da coligação do partido liderado por Nicolás Maduro, que obteve 67,6% dos votos, mas em que apenas 31% dos eleitores participaram, segundo a Reuters.

“Os resultados não podem ser reconhecidos pela União Europeia”, disse Josep Borrell, o responsável europeu pelos assuntos externos. “Os ministros [dos negócios estrangeiros] da UE concordaram unanimemente com a avaliação que esta eleição falhou em atingir os padrões internacionais mínimos. Falhou em mobilizar o povo venezuelano”, acrescentou.

Os chefes da diplomacia europeia pedem eleições livres e justas, ainda segundo Borrell, depois das eleições do último domingo terem revertido a vitória da oposição venezuelana de 2015. A UE junta-se assim aos Estados Unidos nas acusações de supressão eleitoral, não tendo, contudo, esclarecido se continuará a apoiar Juan Guaidó como presidente interino do país depois do fim do seu mandato parlamentar, a 5 de janeiro.

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