O deputado do PS Bruno Aragão considerou que várias linhas vermelhas foram ultrapassadas no debate da apreciação do relatório final da comissão parlamentar de inquérito à gestão política da TAP.
“Aqui chegados podemos concluir, em primeiro lugar, que de facto entre o ponto de partida e o momento final não há muitas diferenças e talvez o dr Abílio Quaresma médico sem clínica, decifrador de charadas, personagem das novelas policiais de Fernando Pessoa tivesse razão”, referiu Bruno Aragão .
Segundo o socialista “os factos são coisas duvidosas e contra argumentos não há factos e essa é em grande medida a história desta comissão de inquérito.
“Contra argumentos não houve factos e isso vê-se pela forma como quase sempre ou muitas vezes as perguntas se transformaram em respostas, o tão acusatório e quase inquisitorial de muitas dessas perguntas fez durante meses muita narrativa”, sublinhou.
Durante a sua intervenção, Bruno Aragão considerou que “várias linhas vermelhas foram ultrapassadas e no fim de tudo caber-nos-á também fazer essa avaliação”.
“Mas o que mais importa e o que nos importou sempre foi discutir a TAP e a grande conclusão desta comissão de inquérito foi a única que não precisou de ser votada, mas que não era clara no início”, sublinhou.
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