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Vendas da Adidas afundam 85% na China devido ao coronavírus

As duas maiores fabricantes de artigos desportivos da Europa – Adidas e Puma – contabilizam um terço das suas vendas na Ásia. O surto Covid-19 já está a ter um impacto negativo para ambas as empresas alemãs que mantém a esperança numa recuperação a curto prazo.
19 Fevereiro 2020, 11h12

As fabricantes alemãs de roupa desportiva, Adidas e Puma, reportaram esta quarta-feira, dia 19 de fevereiro, que o impacto do coronavírus nos seus negócios está a tomar proporções preocupantes. Um terço das vendas de ambas as empresas depende diretamente do mercado asiático a que se junta a produção de ténis e outros acessórios na China, segundo a Reuters.

O fecho de milhares de lojas e o facto de haver menos turistas chineses são as razões apontadas por ambas as empresas para justificar o impacto negativo nas vendas nos primeiros dois meses de 2020. A Adidas confirmou, através de um comunicado, que as vendas tinham caído 85% desde do dia 25 de janeiro (ano novo chinês) comparativamente ao período homólogo de 2019.

A Adidas tem 500 lojas oficiais em território chinês, e vende os seus produtos em mais de 12 mil outros espaços comerciais. Acrescentam que também nos países vizinhos da China – Coreia do Sul e Japão, as vendas caíram significativamente, mas que não se registaram mais impactos negativos no resto do mundo.

A Puma, por sua vez, anunciou que já está à espera que o Covid-19 tenha influência negativas nas suas vendas e respetivos lucros para o primeiro quarto de 2020, mas mantém a esperança na recuperação ao longo do ano.

Mais de metade das lojas da Puma estão fechadas e, à semelhança do que acontece com a Adidas, a redução do número de turistas chineses também representa uma preocupação para a fabricante.

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