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Ventura: “Chega tornou-se nestas eleições no segundo maior partido nacional”

“Acabámos com tudo o que aconteceu neste país nos últimos anos do ponto de vista partidário e não tenham dúvidas: nada ficará como dantes na política portuguesa”, atirou Ventura, acrescentando que “vamos pedir contas a todos […] os poderes em Portugal que nos últimos anos nos destruíram”.
19 Maio 2025, 00h57

André Ventura reforçou que estas eleições legislativas foram históricas pelo fim do bipartidarismo no sistema político nacional, garantindo que irá continuar a promover as bandeiras do Chega. O líder do partido deixou ainda uma série de ataques à esquerda, prometendo seguir o seu crescimento.

“Fizemos mesmo o que nunca nenhum partido tinha feito em Portugal: […] podemos declarar oficialmente, perante o país todo e em segurança, que acabou o bipartidarismo em Portugal”, atirou Ventura em jeito triunfante na reação à eleição que reforçou a sua bancada no Parlamento. O Chega passou de 50 a 58 deputados, podendo ainda ficar à frente do PS em número de deputados.

Perante este cenário, o líder considerou que o Chega se tornou “nestas eleições no segundo maior partido nacional”, tendo “varrido o mapa do país”. Recorde-se que o partido venceu em Faro, círculo eleitoral que havia já conquistado nas anteriores eleições, Beja, Portalegre e Setúbal, regiões tradicionalmente mais à esquerda.

“Acabámos com tudo o que aconteceu neste país nos últimos anos do ponto de vista partidário e não tenham dúvidas: nada ficará como dantes na política portuguesa”, reforçou, acrescentando que “vamos pedir contas a todos […] os poderes em Portugal que nos últimos anos nos destruíram”. “Foi para isso que nos elegeram”, completou.

Ventura aproveitou ainda para criticar as empresas de sondagens, acusando-as de tentarem “levar ao colo” os dois partidos que têm partilhado a governação do país desde o 25 de abril, o PS e o PSD. “Quiseram propositadamente deitar abaixo um partido político”, atirou.

Ainda assim, o líder assegura que não “vencemos contra ninguém nem vamos atrás de ninguém”, apesar da série de ataques no seu discurso.

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