O líder do Chega, André Ventura, voltou, esta terça-feira, a reforçar o pedido ao deputado Miguel Arruda para que renuncie ao seu mandato de deputado.
“Perante o que aconteceu ou perante e evidência do que aconteceu, perante a fragilidade psíquica em que se encontra, perante a evidência dos factos, eu não tenho outro caminho, enquanto presidente do partido, se não pedir-lhe encarecidamente, em nome da dignidade, em nome de Portugal, em nome do grupo parlamentar, Miguel Arruda deve renunciar ao mandato”, frisou Ventura.
O presidente do partido apontou que “foi o Chega que acompanhou todas as diligências policiais e judiciais para que rapidamente este problema seja resolvido. Penso que estamos perante um problema de natureza psíquica ou psiquiátrica”, acrescentou.
“A análise que faço hoje, à luz dos dias e do que aconteceu, levam-me a ter duas atitudes que acho importantes. De garantir aos portugueses, aos votantes e aos eleitores do Chega, que a minha primeira atitude foi a atitude de exigir a renuncia ou suspensão do mandato, precisamente por não haver dois critérios, nem dois pesos e duas medidas. Foi o critério e a exigência de quem exige para os outros e não tem dúvidas que tem de olhar para dentro de casa também”, sublinhou.
O outro critério “tem que ver com a escolha” e “num partido há sempre um responsável por essa escolha”, referiu Ventura. “Um líder de um partido não pode ser responsabilizado por todos os actos levados a cabo por qualquer funcionário”, frisou.
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