O vogal da Comissão Política Nacional do CDS-PP Miguel Mattos Chaves defende que a desfiliação de militantes críticos da liderança de Francisco Rodrigues dos Santos vai permitir uma “clarificação das águas” que levará a que Portugal volte a ter “um partido a sério de direita sem complexos estúpidos”. E, numa publicação partilhada na sua conta de Facebook, reage com um “até que enfim!” à vaga de desfiliações que inclui, entre outros, os ex-vice-presidentes Adolfo Mesquita Nunes e António Pires de Lima.
“Assisto com satisfação indisfarçável que aqueles que queriam tornar o CDS num partido ‘fofinho’ para a esquerda dos costumes, admitindo eutanásia, aborto sem razões médicas poderosas, e outras ‘causas’ do Bloco de Esquerda e da Iniciativa Liberal, estão a sair”, escreveu o dirigente centrista, que se candidatou à presidência da Câmara da Figueira da Foz nas eleições autárquicas de 26 de setembro.
Segundo Miguel Mattos Chaves, da ala mais conservadora do CDS-PP, as últimas saídas contribuirão para o regresso à militância de “católicos, defensores dos valores da civilização ocidental, defensores da honra, seriedade, defensores da família como pedra angular da sociedade”. Tal como, de igual modo, à chegada de novos militantes “por perceberem que o partido é finalmente gerido por pessoas e não por grupos globalistas e LGBT”.
“Vivam as pessoas de boa vontade que põem Portugal acima dos seus interesses e que não precisam da política para viver, mas a veem como um instrumento de engrandecer Portugal e os portugueses”, conclui Miguel Mattos Chaves, que diz esperar que o CDS-PP se aproxime do Partido Popular espanhol, do Partido Conservador britânico e do Partido Republicano norte-americano.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com