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Volume de investimento imobiliário deverá crescer 8%, para 2,5 mil milhões em 2025

Previsões da consultora CBRE apontam também para uma continuidade no aumento do preço das casas suportado pela falta de oferta. Apesar de permanecerem elevados, os custos de construção encontram-se em fase de estabilização.
21 Janeiro 2025, 12h28

O mercado imobiliário português deverá atingir um volume de investimento na ordem dos 2,5 mil milhões de euros em 2025, o que significa um aumento de 8% (2,3 mil milhões) face ao registado no ano anterior, segundo as previsões da consultora CBRE, reveladas na conferência “Portugal Real Estate Market Outlook” que decorre no Museu do Oriente, em Lisboa esta terça-feira.

“Temos de ser realistas. Estimamos um ano muito alinhado com 2024, com um crescimento de 8%, para 2,5 mil milhões de euros”, referiu Duarte Morais Santos, head of hotels da CBRE.

O responsável destacou que o segmento do retalho deve observar uma quebra no volume dos 1,1 mil milhões para os 700 milhões de euros com a maior parte das transações a verificarem-se na região Norte.

Por sua vez, Igor Borrego, head of capital markets da CBRE adiantou que “talvez 2025 traga algumas novidades no setor built to rent, que demora a arrancar em Portugal”.

No caso da hotelaria, Duarte Morais Santos salientou que 2025 será um ano de consolidação e com algumas transações de 2024 a concretizarem-se em este ano.

Em relação ao mercado residencial, o responsável sublinhou que os preços de venda deverão continuar a subir devido à falta de oferta, enquanto os custos de construção apesar de continuarem altos, encontram-se numa fase de estabilização.

O volume de investimento no mercado imobiliário registou um crescimento homólogo de 39%, para 342 milhões de euros no terceiro trimestre. Em relação ao trimestre anterior o aumento foi de 9%.

O setor do retalho representou mais de 60% do volume total de investimento, superando os 200 milhões de euros, impulsionado pelas transações de centros comerciais, bem como as 28 novas aberturas de lojas em Lisboa e no Porto, lideradas pelo segmento de Food & Beverage (F&B).

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