De acordo com o INE, os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo contraíram 3,5% e 7,8%, pela mesma ordem (-4,3% e -12,5% em julho).
O volume de negócios na indústria apresentou uma redução homóloga nominal de 5,2% em agosto, uma subida de 2,6 pontos percentuais em relação ao registado em julho, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Excluindo a energia, “as vendas na indústria registaram uma variação de -4,1% (-4,8% em julho)”, destaca o gabinete de estatísticas na nota mensal sobre o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria.
De acordo com o INE, por mercado, o índice de vendas com destino ao mercado português foi de – 3,5% (-4,3% em julho), que contribuiu com -2,2 p.p. (-2,5 p.p. em julho) para a variação do índice total.
Para o mercado externo, as “vendas recuperaram 4,7 p.p., para uma redução de 7,8%, da qual resultou um contributo de -3,0 p.p. (-5,3 p.p. em julho)”, acrescenta o gabinete de estatísticas na mesma nota.
No que diz respeito aos bens intermédios, o INE dá conta de um “contributo mais relevante para a variação do índice total, -3,8 p.p., originado pela redução de 11,4% (-4,5 p.p. e -12,9% em julho); por sua vez, a energia teve uma “variação homóloga de -7,9%, recuperando 8,9 p.p. relativamente à taxa observada em julho, tendo contribuído com -2,2 p.p. (-4,2 p.p. no mês anterior)”, enquanto os “bens de consumo e os bens de investimento aumentaram, respetivamente 2,7% e 0,9%, contribuindo conjuntamente com 0,8 p.p. (2,3% e 2,6% e contributo conjunto de 0,9 p.p. em julho)”.
“O índice de volume de negócios na indústria apresentou uma variação mensal de -13,3% (-15,7% em agosto de 2022)”, complementa o INE.
Quanto ao emprego e as remunerações em análise no mesmo boletim, o gabinete nacional reportou “aumentos homólogos de, respetivamente, 0,6% e 6,6% em agosto (0,7% e 6,2% no mês anterior), enquanto as horas trabalhadas diminuíram 1,1% (-0,1% em julho)”.
