Os analistas estão a ficar pessimistas com a tensão no Médio Oriente e o seu impacto no preço do barril de petróleo.
O JP Morgan admite que o barril pode atingir os 120-130 dólares por barril num pior cenário possível da sua análise, com a redução das exportações iranianas de petróleo em mais de 2 milhões de barris diários.
A tensão entre Israel e o Irão pode provocar um conflito mais alargado no Médio Oriente levando ao encerramento do estreito de Ormuz ou ao envolvimento de outros países que sejam grandes produtores de petróleo.
Por sua vez, os analistas do Goldman Sachs preveem que o conflito venha a retirar 1,75 milhões de barris diários das exportações iranianas durante seis meses, a ser compensado apenas ligeiramente pelo aumento da produção dos países da OPEP+.
“Estimamos que o Brent atinja um pico de 90 dólares por barril, mas recue para os 60 dólares em 2026 à medida que o abastecimento do Irão recupera”, segundo a nota de Daan Struyven e da sua equipa do GS, citados pelo “Yahoo Finance”.
Sentença? “Estimamos que os preços de petróleo podem exceder os 100 dólares por barril num cenário extremo de uma disrupção alargada”, segundo o Goldman Sachs.
O barril de Brent está a cair ligeiramente esta segunda-feira com o valor a rondar os 74 dólares. O barril de petróleo subiu mais de 7% nas últimas 5 sessões, tendo o preço se agravado em particular nas últimas sessões depois de Israel ter dado início ao conflito com um ataque ao Irão na madrugada de sexta-feira, 13 de junho, dia em que o barril disparou mais de 7%.
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