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Wall Street fecha semana com perdas apesar dos dados surpreendentes sobre retalho

O Dow Jones perdeu quase 300 pontos, encerrando o total da semana no vermelho, algo que não sucedia há três semanas. Os números relativos às vendas a retalho não foram suficientes para manter as mercados norte-americanos em terreno positivo na última sessão da semana.
16 Julho 2021, 21h10

Wall Street encerrou a semana em queda, apesar dos dados animadores e surpreendentes relativamente às vendas a retalho em junho. A queda de mais de 300 pontos no Dow Jones levou mesmo o índice a fechar o total da semana no vermelho, encerrando assim um ciclo de três semanas consecutivas de ganhos.

O Dow Jones caiu quase 300 pontos, recuando até aos 34.687,85. O S&P 500 perdeu 0,76% até aos 4.327,10 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,80%, caindo até aos 14.427,20 pontos.

O dia arrancou com ânimo, com os números relativos às vendas a retalho em junho a mostrarem uma surpreendente subida de 0,6%, o que contrastou com as previsões dos mercados de um decréscimo de 0,3%, de acordo com o levantamento do portal Investing. No entanto, o índice de confiança económica da Universidade do Michigan desceu até aos 80,8 na primeira metade de julho, em contraste com os 85,5 registados na leitura anterior, fazendo soar os alarmes nos mercados.

Apesar dos números revelarem um consumo interno forte, os títulos procíclicos não reagiram às notícias, mantendo-se maioritariamente no vermelho. A banca fechou em queda, com Morgan Stanley, JPMorgan Chase, Bank of America e Goldman Sachs a encerrarem a perder entre 1,50% e 2,76%.

Também as principais tecnológicas perderam terreno na sessão, com Facebook, Apple, Amazon, Tesla e Netflix a fecharem no vermelho, perdendo entre 1% e 2,50%. Quem escapou às perdas foi a Alphabet, empresa-mãe da Google, que terminou o dia quase invariável.

A BioNTech destacou-se como uma das ganhadoras do dia, ao ver a Agência de Medicamentos e Alimentos (FDA) norte-americana sinalizar que a sua vacina para a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Pfizer, terá prioridade na apreciação das condições de administração a jovens com 16 ou mais anos.

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