O Jornal de Notícias escreve hoje que Ridha e Haider, os filhos do embaixador Saad Mohammed Ali, foram representados, no processo de inquérito aberto por causa das agressões a Rúben Cavaco, pelas advogadas oficiosas Patrícia Lista e Dina Fouto que “estavam de escala” na noite em que ocorreram os factos.
De acordo com o diário, os filhos do embaixador iraquiano “foram representados, do princípio ao fim do inquérito” por estas duas advogadas, com os custos inerentes a serem pagos pelo Estado português.
O JN salienta que, à altura dos factos, os iraquianos eram menores e que por isso, “a Polícia Judiciária (PJ) teve de pedir apoio judiciário para que fossem representados”.
Os dois jovens iraquianos vão voltar ao Iraque com o pai, que foi afastado do cargo de embaixador, sem terem respondido na justiça portuguesa pelas agressões, estando protegidos pela imunidade diplomática que o governo iraquiano recusou levantar.
A tese do Ministério Público (MP) é de que Ridha e Haider agiram com a intenção de matar Rúben Cavaco.
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