Tal como foi divulgado anteriormente, os preços do correio aumentam esta quarta-feira, dia em que os CTT avançam com a atualização de 6,58% prevista desde o final de janeiro. Este aumento que “resulta da aplicação do Convénio de preços do Serviço Postal Universal para o período de 2023-2025 de 27 de julho de 2022”.
Os CTT informaram que “a atualização dos preços do cabaz de serviços de correspondências, correio editorial e encomendas ocorrerá a partir de 1 de março de 2023, correspondendo a uma variação média anual do preço de 6,58%”, referiu a empresa num comunicado em janeiro.
Os CTT – Correios de Portugal anunciaram ao mercado que sobem, a partir de dia 1 de março, o preço dos serviços de correspondências, do correio editorial e das encomendas.
Em ano de elevada inflação (7,8% em dezembro), a subida de preços anunciada obedece à aplicação de uma fórmula que contempla variáveis como a “taxa de variação média dos últimos 12 meses” da inflação, publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e a queda do tráfego do correio no ano anterior.
A variação média anual do preço dos serviços postais será de 6,24%, sendo que o aumento máximo para este ano foi estabelecido em 6,58%.
Os CTT receberam 86% das reclamações dirigidas ao serviço postal em 2022, abaixo do valor de 2021, divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
“Existiram 37,2 mil reclamações em 2022, menos 22% do que no período homólogo”, refere a Anacom, dizendo que os CTT foram responsáveis por 31,8 mil das reclamações, o que representa 86% do valor total. Apesar de deterem a maior fatia de reclamações, os CTT viram o valor total cair 23% em 2022.
“A DPD é o segundo operador postal mais reclamado, com 2,5 mil reclamações, menos 27% do que em 2021. O conjunto de outros prestadores menos reclamados (UPS, General Logistics, DHL, CEP, TNT, entre outros) representa ao todo 8% das reclamações registadas pela Anacom”, segundo o regulador.
A falta de tentativa de entrega no domicílio foi o motivo mais mencionado nas reclamações sobre serviços postais, sendo a causa de 19% do total de reclamações do setor. “O atraso na entrega de objetos postais e a deficiente cobertura de serviço foram os que mais aumentaram face a 2021”, acrescenta a Anacom.
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