As divergências em torno do teletrabalho aprofundam-se no mundo e Londres, a capital do Reino Unido, está no centro do debate. Enquanto especialistas defendem que o trabalho remoto prejudica os mais jovens e representa um risco para a criatividade, os mais experientes puxam no sentido de rabalhar em casa.
A agência de notícias “Bloomberg” noticia esta quinta-feira, 25 de maio, citando dados do centro de investigação Centre for Cities, que os londrinos passaram 2,3 dias, em média, no local de trabalho em abril último, contra 3,9 dias, em média, antes da pandemia.
Dados do metro de Londres referentes ao centro da cidade corroboram o abrandamento, registando, segundo a mesma fonte, uma quebra de 30% em relação a fevereiro de 2020.
Os números parecem confirmar que os trabalhadores estão a conseguir ganhos de causa numa altura que o governo e sobretudo as empresas rebatem o modelo de teletrabalho, alegando quebras de produtividade.
Numa tentativa para impulsionar o trabalho presencial, Centre of Cities sugere que os trabalhadores estabeleçam o número mínimo de dias que querem estar no escritório, enquanto propõe ao governo da cidade que torne temporariamente gratuitos os transportes públicos à sexta-feira.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com