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Fenprof demarca-se de quem “usa o insulto e o populismo como armas”

A federação deixa claro que os cartazes que foram vistos em Peso da Régua não dignificam a “luta” dos docentes e exige “respeito” do governo, alertando para o “problema grave da falta de professores”.
JOSÉ COELHO/LUSA
11 Junho 2023, 10h52

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) demarcou-se dos cartazes ofensivos exibidos por professores, este sábado, nas comemorações do 10 de junho, na cidade de Peso da Régua, em protesto contra António Costa.

Em nota enviada à comunicação social, a Fenprof sublinha que “para se exigir respeito é necessário saber respeitar”. De acordo com a federação, aquilo que se viu, inclusive, através das reportagens no local, não dignifica a “luta” dos professores por melhores condições profissionais.

“Se a lutar também se está a ensinar, não se podem usar como armas o insulto e populismo. Imagens como as que foram exibidas não dignificam os professores e a sua justa luta”, pode ler-se na mesma nota.

A Fenprof sublinhou ainda que continua a exigir o “respeito” dos governantes e alerta para o “problema grave de falta de professores nas escolas”. Um cenário que, de acordo com a federação se deve à “desvalorização a que a profissão tem sido sujeita, perdendo atratividade junto dos jovens, o que tem levado milhares a abandonarem-na e outros, ainda mais jovens, a não optarem por ela”.

Pode ler-se ainda, na mesma nota à comunicação social, que “os professores presentes respeitaram as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, tendo sido saudados por muitas pessoas que lhes desejavam força para continuarem a sua luta”.

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