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Mercados não sorriem em dia de crescimento do PIB na zona euro e na UE

O crescimento da economia não foi suficiente para animar os investidores. Ao mesmo tempo, os ventos que chegam da China não permitem otimismo, principalmente no que respeita ao mercado imobiliário.
17 Agosto 2023, 07h30

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu na zona euro e na União Europeia (UE) no segundo trimestre, em 0,6% e 0,5%, respetivamente, de acordo com os dados provisórios divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat, mas as subidas foram tão ligeiras que não surpreenderam os investidores na Europa, de tal forma que os mercados do Velho Continente encerraram com um sentimento misto.

A incerteza teve também a contribuição dos dados que chegaram da economia chinesa, onde o Banco Central cortou nas taxas de juro a médio-prazo em 15 pontos percentuais (p.p.), como forma de procurar incentivar à circulação de moeda, na sequência de serem divulgados dados desanimadores no que diz respeito à economia daquele país.

Também no meio da semana, intensificaram-se as dúvidas no que diz respeito à situação do mercado imobiliário chinês. A Zhongzhi, conglomerado de investimento sediado em Pequim, falhou pagamentos a investidores e, deste modo, juntou-se à Country Garden, que na semana passada faltou ao pagamento de dois cupões denominados em dólares.

Por cá, o índice da bolsa de Lisboa avançou 0,21%, com destaque para os ganhos da Semapa, na ordem de 1,24%, Ibersol, que subiu 0,90%, e EDP, após valorizar 0,68%. No sentido oposto, a Corticeira Amorim resvalou 1,09% e os CTT tombaram 0,73%.

Entre as mais importantes congéneres europeias, as únicas subidas foram observadas na Alemanha, onde o índice ganhou 0,14%, e em Espanha, ao resvalar 9.350,50 pontos. O recuo mais acentuado ocorreu em Itália, com uma perda de 0,90%, sendo que o Reino Unido contraiu 0,46%. Seguiu-se França e o índice agregado Euro Stoxx 50, com recuos de 0,10% e 0,09%, respetivamente.

A dar força às dúvidas dos investidores estiveram ainda os dados revelados esta quarta-feira, também por intermédio do Eurostat, relativos à indústria. Naquele sector, a produção caiu 1,2%, tanto na zona euro como na UE, no mês de junho.

 

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