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E-commerce: estes são os países com maior potencial de adesão aos produtos nacionais

Reino Unido, EUA, França, China, Espanha e Alemanha mostram enorme potencial na compra online de produtos portugueses segundo o estudo da ACEPI – Associação da Economia Digital.
10 Outubro 2018, 19h04

O Reino Unido, os EUA, a França, a China, a Espanha e a Alemanha são os países que se destacam no top 20 como os cinco principais mercados alvo e com maior potencial de adesão aos produtos nacionais através do digital, segundo o estudo da ACEPI – Associação da Economia Digital, feito em conjunto com a especialista em estudos de mercado IDC, apresentado esta quarta-feira.

O Estudo “Top 20 Principais Economias na área do comércio eletrónico e de maior potencial de adesão aos produtos nacionais”, realizado no âmbito do Projeto Norte Digital da ACEPI, apurou como principais países a Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Itália, Japão, Marrocos, Polónia, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia e Rússia, os quais representam cerca de 80% do PIB e 55% da população mundiais.

Atendendo a que a exportação de bens (excluídos os serviços) em Portugal ultrapassou os 50 mil milhões de euros, o equivalente a 26% do PIB, o estudo pretende aferir o estado da economia digital global, com especial atenção para os mercados que sejam mais relevantes ou tenham maior potencial para as Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas, bem como ser um instrumento de apoio às empresas que pretendam apostar na economia digital, selecionar, desde logo, os principais mercados alvo.

São ainda identificadas as tipologias de produtos, em particular aqueles associados à indústria de produtos transacionáveis, que vão desde o vestuário, calçado e acessórios, têxteis, mobiliário e decoração, aos produtos alimentares, e que são os produtos mais vendidos online  e cujas receitas representam mais de 15,9 mil milhões de euros (32% do total de exportações de bens).

Nesta análise são tidos em conta domínios como a utilização da internet, o nível de compras online, os meios de pagamento mais utilizados, as condições de distribuição e serviços postais, a utilização de tecnologias nas empresas, a legislação e regulação, a fiscalidade, a maturidade da economia digital, e ainda a exportação de produtos a partir de Portugal.

Acreditando que “nunca antes foi tão fácil para as empresas portuguesas apresentarem-se ao mundo”, Alexandre Nilo da Fonseca, presidente da ACEPI, nesta antecipação do estudo, não deixou de sublinhar o lado prático que este estudo, e particularmente as fichas técnicas sobre cada destino, representam para todos os empresários, independentemente do setor em que atuem ou da zona do país em que se encontram. Certo de que o maior risco para as PME portuguesas, capaz de condicionar o sucesso da conquista de um mercado externo, é conseguir comunicar (contando com um plano de marketing eficaz), Nilo da Fonseca reforça que as PME portuguesas “num qualquer écran, quer seja de telemóvel ou tablet, não têm dimensão”, razão pela qual, com um produto de qualidade, podem chegar a todos os consumidores online do mundo.

 

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