O empresário e consultor Diogo Lacerda Machado, também conhecido como “melhor amigo” de António Costa, reunia-se frequentemente com Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, em São Bento. A notícia avançada pelo “Expresso” evidencia a descoberta dos três procuradores do DCIAP.
Além de São Bento, as reuniões, consideradas suspeitas pela equipa do Ministério Público, aconteciam ainda num gabinete na sede do Partido Socialista e no escritório da Start Campus, empresa investigada nos negócios de hidrogénio verde e lítio. Depois destes locais mais formais, existiam ainda “almoços e jantares privados”.
Lacerda Machado intervinha como ‘pivot’ nos almoços e jantares entre os donos da empresa, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, ambos detidos no âmbito desta operação, e o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta.
Segundo o “Expresso”, o empresário usava a sua proximidade com António Costa e Vítor Escária para pressionar outros membros do Governo, como Galamba. O objetivo era “conferir andamento mais célere e favorável” a assuntos da Start Campus.
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