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Ramada com lucros de 7,4 milhões de euros, a caírem 54,2%

Os resultados consolidados da Ramada Investimentos caíram 54,2% nos nove meses em comparação com o período homólogo, para cerca de 7,4 milhões de euros. As receitas recuaram 30,4% para 110,9 milhões de euros em resultado da redução da atividade. Apesar disso a empresa continua a apostar na exportação.
16 Novembro 2023, 21h55

Os resultados consolidados da Ramada Investimentos caíram 54,2% nos nove meses em comparação com o período homólogo, para cerca de 7,4 milhões de euros. As receitas recuaram 30,4% para 110,9 milhões de euros em resultado da redução da atividade.

Por sua vez também o EBITDA sofreu uma queda de 43,2% para 14,1 milhões de euros e o lucro operacional (EBIT) fechou setembro a recuar 50,2% para 10,8 milhões de euros. A margem EBITDA ascendeu a 12,7% apresentando um decréscimo de 2,9 pontos percentuais face ao
mesmo período do ano anterior.

A Ramada dá ainda conta que os os Resultados financeiros no montante de 1.916 milhares de euros negativos, registaram uma subida de 131,8% face ao mesmo período do ano anterior.

A empresa reportou uma queda dos custos operacionais de 28,1% para 96,8 milhões de euros.

A justificar estes resultados está o facto de a empresa ter iniciado este ano de 2023 uma queda do nível de atividade na indústria de moldes, o que se refletiu numa redução do volume de negócios dos Aços especiais, dada a relação de dependência com o comportamento desta indústria.

No terceiro trimestre mantevese esta tendência, comprovando o que já se tinha verificado na primeira metade do ano. A procura mantevese em níveis inferiores ao período homólogo, tendo como consequência a descida dos preços de venda em praticamente todos os setores de atividade do Grupo. O setor da metalomecânica continuou com quebra de atividade, mas foi no setor dos moldes para plástico que se sentiu o maior abrandamento”, acrescenta a Ramada.

A empresa explica que “apesar do abrandamento nos serviços de maquinação em comparação com o ano anterior, o Grupo continua a apostar na exportação, no investimento em capacidade e meios, e no incremento da venda de material com serviços, como fatores determinantes para o crescimento deste negócio, quer na vertente convencional, quer na vertente customizada”.

Nos primeiros nove meses de 2023, as vendas da atividade de aços especiais para o mercado externo representaram 9,6%, sendo que, em igual período de 2022, as exportações representaram 8,1% das vendas. O mercado espanhol manteve o destaque, sendo de referir o crescimento relevante dos mercados alemão e francês. O Grupo Ramada continua a apostar no crescimento da exportação e no aumento da carteira de clientes para garantir menor dependência futura do mercado nacional.

No comunicado a empresa adianta também que “ao nível das matériasprimas, assistiuse a uma descida de preços de uma forma generalizada, sendo que esta se sentiu, predominantemente, na área dos moldes”.

Nos primeiros nove meses de 2023, a atividade de Trefilaria registou uma queda no volume de negócios face ao período homólogo, em resultado da desaceleração da atividade, e, sobretudo, da diminuição dos preços médios praticados nos diversos produtos e mercados, acrescenta.

Destaque ainda para o facto de a atividade de aços especiais concluiu a instalação de duas Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) com uma potência solar instalada conjunta de 0,5 MWp  – megawatt pico (adicional à UPAC com capacidade de 1 MWp, cuja instalação foi iniciada no decurso de 2022).

Olhando apenas para a área da indústria, verifica-se que o resultado líquido nos primeiros nove meses de 2023, no valor de 4.534 milhares

de euros, apresentou um decréscimo de 65,2% face ao resultado líquido do período homólogo de 2022.

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