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“Furacão” Taylor Swift: procura de viagens para Lisboa cresce muito abaixo das expectativas

Apesar do entusiasmo generalizado, com as pesquisas de viagem a aproximar-se a 500% em alguns destinos europeus, Lisboa é dos pontos de paragem que está a gerar menos entusiasmo por parte dos fãs da cantora norte-americana, de acordo com dados da eDreams.
Taylor Swift
Taylor Swift
16 Janeiro 2024, 13h04

O “furacão” Taylor Swift, cuja digressão vai “assolar” a Europa entre maio e agosto (com passagens por Lisboa a 24 e 25 de maio), fez com que as pesquisas de viagens aos destinos europeus da ’tour’ disparassem 473%, de acordo com informação fornecida pela eDreams.

A digressão arranca em maio e “embora a tendência habitual dos viajantes seja a de confirmar as reservas um a dois meses antes da viagem, neste momento a eDreams já regista um aumento significativo do interesse em viajar durante o período da digressão”.

Segundo a eDreams, “Estocolmo regista o maior aumento da procura (+473% vs 2022), seguindo-se Varsóvia (+339%), Edimburgo (+176%), Liverpool (+133%) e Paris (+108%). Para além deste Top 5, destacam-se os aumentos em Zurique (+76%), Lyon (+67%), Milão (+57%) ou Amesterdão (+50%)”.

Por outro lado, a eDreams revelou que “Lisboa é das paragens da tour que regista um aumento menor da procura (+5% vs 2022), provavelmente por ser também um dos concertos de Taylor Swift com lotação mais limitada e que por isso pode não atrair tantos fãs de outros países”.

Os dados da eDreams revelam ainda “que os viajantes que mais pesquisam por Lisboa para as datas dos concertos são originários do Reino Unido, Espanha, EUA e França”.

No geral, “os americanos são quem mais procura viagens coincidentes com as datas e locais dos concertos na Europa – algo que não se verificou noutros anos, e demonstra o seu interesse na digressão europeia, possivelmente devido ao facto de muitos fãs não terem podido assistir aos concertos nos EUA”.

Fed rendida ao efeito “Taylor Swift”. Cantora provoca ‘boom’ nas receitas do turismo

A primeira ’tour’ mundial da cantora Taylor Swift em cinco anos (e que vai passar por Portugal em maio de 2024) tem tido um impacto tão significativo para a economia norte-americana que até foi referida num relatório da Reserva Federal em julho do ano passado.

No último livro bege da Fed – um relatório que proporciona uma avaliação detalhada da economia que conta com a visão dos 12 bancos centrais regionais norte-americanos – consta a informação de que as receitas do turismo tiveram especial impacto em localidades como Filadélfia, entre outras, devido aos concertos da estrela ‘pop’. Em maio, Taylor Swift atuou nestas cidades com espetáculos superiores a três horas.

Em concreto, a Fed assegura que em maio as receitas dos hotéis da maior cidade do Estado da Pensilvânia foram os mais sólidos desde o início da pandemia de Covid-19, graças à enorme resposta dos “Swifties” (é com este termo que são conhecidos os fãs da cantora). Ao todo, Taylor Swift deu três concertos no Lincoln Financial Field e em cada um destes espetáculos foram vendidos os 68 mil bilhetes que foram colocados à venda. Explica a Fed que a receita obtida nestes três dias permitiu “uma reanimação cardiopulmonar da lenta recuperação do turismo na região”.

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