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PS disponível para viabilizar orçamento retificativo da AD em “matérias de consenso”

Depois da audiência com o Presidente da República, que durou cerca de duas horas, Pedro Nuno Santos lembrou que decorre a contagem dos votos do circulo da imigração e, nesta altura, “não se perspetiva nenhuma alteração profunda aos resultados eleitorais de domingo”.
Pedro Nuno Santos, Ministério das Infraestruturas e Habitação. Foto: Oficial Governo
19 Março 2024, 18h50

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos sublinhou hoje a disponibilidade para “viabilizar um orçamento retificativo que esteja limitado às matérias de consenso”.

Depois de ter estado presente numa audiência de duas horas com o Presidente da República, Pedro Nuno Santos lembrou que ainda decorre a contagem dos votos do circulo da emigração e que, nesta altura, “não se perspetiva nenhuma alteração profunda aos resultados eleitorais de domingo”. O secretário-geral do PS assegurou ainda que, na conversa com Marcelo Rebelo de Sousa, não abordou a hipótese de uma “solução de Governo apoiado por uma maioria”.

“O país precisa de um Governo estável e o PS não tem uma maioria para apresentar”, vincou Pedro Nuno Santos, acrescentando que “o líder da coligação AD apresentou-se como vencedor”, aguardando agora que “apresente amanhã uma solução estável”.

Pedro Nuno Santos reforçou ainda a ideia de que “o PS será a oposição, será a alternativa democrática a um governo da AD”, frisando que não seria possível liderar a oposição “se o PS fosse o suporte de um Governo da AD, coisa que objetivamente não será”. Garantiu, todavia, que será “uma oposição responsável” e, para o comprovar, compromete-se a viabilizar “matérias em que há pontos de vista comuns”.

“Estamos disponíveis para viabilizar um orçamento retificativo que esteja limitado às matérias de consenso, e esta é a forma que todos nós podemos encontrar para resolvermos uma questão que é transversal a todos”, afirmou Pedro Nuno Santos.

O próximo passo é dialogar com Montenegro “para demonstrar esta disponibilidade do PS e indicar dois nomes que possam, num prazo de 30 dias, construir um acordo que nos permita encontrar uma solução, até ao verão, para resolver a situação destes profissionais da administração pública”, frisou o líder socialista.

Deixou ainda a porta aberta a um acordo quanto ao novo aeroporto, ressalvando, contudo, que é “praticamente impossível haver concordância num Orçamento de Estado”.

 

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