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CNE vai monitorizar redes sociais para combater desinformação nas eleições europeias

A Comissão Nacional de Eleições assinou um protocolo com o ISCTE para combater a desinformação, que considera ser “uma das principais ameaças à transparência de atos eleitorais”.
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Mário Cruz/Lusa
2 Maio 2024, 11h21

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa anunciaram, esta quinta-feira, o estabelecimento de um protocolo de colaboração que se destina a monitorizar e despistar desinformação política no contexto da campanha eleitoral para as eleições europeias.

Assim, a CNE aponta que “dá um novo passo no seu compromisso de agregar entidades de reconhecido mérito num esforço coletivo para mitigar a desinformação e o seu potencial de criar disrupções, que constituem uma das principais ameaças à transparência de atos eleitorais e à igualdade entre candidatos e candidaturas, procurando reforçar uma comunicação mais credível e transparente aos eleitores”.

A materialização desta parceria vai caber “ao Laboratório de Investigação MediaLab CIES_ISCTE” que vai acompanhar “as redes sociais, identificando e avaliando conteúdos desinformativos referenciados pelos fact-checkers nacionais credenciados pela International Fact-Checking Network (IFCN) – Polígrafo, Observador Fact Check e Público – Prova dos Factos -, e recolher, identificar e avaliar o impacto nas redes sociais de líderes de opinião a propósito das eleições”.

A CNE informa ainda que “serão monitorizados conteúdos nas plataformas Facebook (páginas e/ou grupos), Instagram, X, TikTok e YouTube”.

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