A autoridade alemã da concorrência deu ‘luz verde’ à joint venture da Volkswagen com a norte-americana Rivian Automotive, que tem uma forte presença no mercado de veículos elétricos (EV).
Cada uma das partes ficará com uma participação de 50% na empresa comum. Não há “problemas sérios de concorrência a temer”, explicou Andreas Mundt, diretor do Bundeskartellamt, citado no comunicado que atesta a aprovação pelo regulador.
Foi no final de junho que a fabricante alemã anunciou o investimento de cinco mil milhões de dólares (cerca de 4,67 mil milhões de euros) na criação da joint venture com a Rivian Automotive.
Do lado da empresa norte-americana, RJ Scaringe, CEO da Rivian, frisou que o investimento da empresa fundada em 2009 abrirá caminho ao financiamento necessário para desenvolver os seus SUV R2, menos dispendiosos e mais pequenos, que deverão ser lançados no início de 2026, e os seus crossovers R3. Com esta parceria, a Rivian irá reduzir os custos operacionais, aproveitando os volumes de fornecimento, incluindo chips e componentes, justificou, ainda, o executivo em declarações à “Reuters”.
Este ano, a Rivian espera produzir 57 mil veículos, em linha com os números de 2023, mas abaixo das expectativas dos analistas de Wall Street. No ano passado, a empresa fabricou 57.232 veículos e entregou 50.122, mais do que o dobro dos números de 2022, de acordo com o “Los Angeles Times”.
Há um ano, a fabricante automóvel alemã anunciou a compra de uma participação de 4,99% da marca chinesa Xpeng por 630 milhões de euros, visando o desenvolvimento conjunto de veículos elétricos.
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