O Tesouro emitiu esta quarta-feira um total de 1.750 milhões de euros, o montante máximo indicativo, em dívida a seis e 12 meses, com as taxas a caírem nas duas maturidades.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP colocou 500 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade a 19 de julho de 2019, com a taxa média ponderada a ficar nos -0,399%, face aos -0,369% num leilão realizado em a 21 de novembro.
Nos BT a 12 meses, com maturidade a 17 de janeiro de 2019, o Tesouro colocou 1.250 milhões de euros, tendo pago uma taxa de -0,36%, o que compara com os -0,327% no leilão de novembro.
O montante indicativo era entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros.
A procura na maturidade mais curta excedeu a oferta em 2 vezes contra 2,6 vezes no anterior leilão, enquanto na mais longa o rácio bid to cover se situou em 1,82 vezes, versus 2,6 vezes em novembro.
“Apesar da procura ter sido inferior às colocações anteriores, de realçar a diminuição das yields, a 6 meses para quase -0,4%, taxa que o BCE paga pelos depósitos, e a 12 meses de -0,327% para -0,36%. Demonstra a confiança no mercado de dívida portuguesa, na economia nacional e num abrandamento da inversão da política monetária do BCE para contracionista,” referiu Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa.
O leilão foi o primeiro do ano, mas não foi a primeira emissão de dívida. A instituição liderada por Cristina Casalinho na semana passada fez uma emissão sindicada de dívida a 10 anos, tendo colocado 4 mil milhões de euros junto de investidores institucionais, a um juro com um spread final de 112 pontos base acima da taxa mid swap do euro, o que resultou numa taxa de juro de 1,95%.
[Atualizada às 11h30]
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