Se a Porto Editora levasse a votação a palavra do mês – há 15 anos que anuncia a palavra do ano –, outubro já teria, muito provavelmente, um termo vencedor: auricular. Na quarta-feira, num evento patrocinado pela Media Capital, Medialivre, Impresa, Público e Renascença, o primeiro-ministro debruçou-se sobre o Plano de Ação para a Comunicação Social, dado a conhecer no dia anterior, que lança as bases de uma nova política para um sector cujo trabalho depende, em grande medida, daquele pequeno aparelho. A discussão em torno da estratégia do Governo – que prevê uma restruturação da RTP e, com ela, a eliminação da publicidade comercial até 2027 – depressa foi ofuscada pelas palavras de Luís Montenegro, nomeadamente pelo episódios dos auriculares. Ainda segundo o primeiro-ministro, os jornalistas “não estão a valorizar” a profissão, arriscou.
Mas como quer o Governo transformar o sector? O Plano de Ação para a Comunicação Social, justifica, encoraja a “reflexão sobre a eficácia das políticas públicas em vigor” para a comunicação social, materializando “uma visão renovada, ambiciosa e inovadora” direcionada para quatro eixos: regulação, serviço público concessionado, incentivos, e combate à desinformação e literacia mediática.
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