O gestor português Carlos Tavares admite, na primeira entrevista após abandonar a liderança da Stellantis, interesse na privatização da TAP. Ao jornal “Expresso”, Tavares não descarta tornar-se acionista da companhia aérea portuguesa.
Questionado sobre o seu interesse na privatização da TAP, Carlos Tavares admite não ter “nenhuma decisão tomada”. Ainda assim, assegura que “um número muito importante de amigos que vieram ter comigo para me perguntar se eu queria envolver-me nesse projeto”. E interesse direto? “O que interessa é encontrar a melhor solução para Portugal (…) o que me parece óbvio é que, primeiro, tem de se refletir no interesse estratégico. Desde logo, tem de se considerar que tem de se reembolsar o Estado português e os cidadãos portugueses pela ajuda [€3,2 mil milhões] que foi atribuída durante a pandemia”.
Abordando a criação de Alcochete, Carlos Tavares aponta que este novo aeroporto “vai abrir um capítulo muito importante de crescimento rentável da empresa, pois sabemos dos constrangimentos a que a TAP está submetida em termos de utilização de slots e que estão a limitar a capacidade de crescimento da empresa”.
Mesmo com interesse na TAP, admite não querer “fazer parte do executivo da empresa”. Sobre o seu papel, Carlos Tavares admite que o seu papel “pode ser a nível de conselho de administração, pode ser a nível de investidor, mas provavelmente não executivo”.
E acionista? “Também pode ser. Tudo isso é possível”, considera o gestor português.
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