A ministra da saúde, Ana Paula Martins, propôs a atribuição de um louvor e medalha de serviços distintos a António Gandra d’Almeida, avança a edição do “Correio da Manhã” desta quarta-feira, que cita uma fonte do gabinete do Ministério da Defesa, liderado por Nuno Melo.
A distinção aconteceu em 14 de agosto do ano passado, dois meses após o tenente-coronel ter assumido a direção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e teve como justificação “o forte sentido de missão e do dever, permanente disponibilidade e dedicação ao serviço” quando Gandra d’Almeida era diretor do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) do Norte, com sede no Porto.
Ao “CM”, a mesma fonte do gabinete liderado por Nuno Melo defende que “nada se sabia da acumulação de funções”, alegadamente ilegal do cirurgião, “na altura da atribuição do louvor e da medalha” a Gandra d’Almeida.
António Gandra D’Almeida demitiu-se do cargo de diretor executivo do SNS na passada sexta-feira, após a SIC ter noticiado que acumulou durante mais de dois anos as funções de diretor do INEM do Norte, com sede no Porto, com as de médico tarefeiro nas urgências de Faro e Portimão.
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