O deputado do Chega Miguel Arruda comunica hoje ao líder do partido que passa a deputado independente, após ser acusado de furto de malas no aeroporto de Lisboa, disse à Lusa fonte próxima do parlamentar.
Segundo a fonte, Miguel Arruda declara-se inocente, desmente as acusações de que é alvo e assume como uma “decisão individual” a passagem a deputado não inscrito, para salvaguardar as suas condições de defesa no processo judicial, por considerar “mais fácil provar a inocência sem levar o partido atrás”.
A decisão será anunciada ao líder do Chega numa reunião agendada para as 17:00 de hoje, na qual o deputado pretende apenas comunicar essa intenção, não antevendo um encontro longo.
De acordo com a mesma fonte, o deputado entende que não deve renunciar ao seu mandato na Assembleia da República (AR) dando a entender ser culpado quando se considera inocente.
Pretende ainda pedir hoje mesmo ao presidente da AR, José Pedro Aguiar-Branco, o levantamento da sua imunidade parlamentar para poder esclarecer, junto das autoridades, os factos de que é acusado.
O deputado só poderá ser ouvido após o levantamento da imunidade parlamentar.
Fonte próxima do deputado afirmou ainda que este pretende manter-se vinculado ao partido, garantindo que Miguel Arruda “continua a ser do Chega e fiel defensor do partido”.
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