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Maiores retalhistas mundiais com receitas de mais de seis biliões no último ano fiscal

Dois nomes nacionais figuram no ranking da Deloitte, divulgado no “Global Powers of Retailing 2025”, da Deloitte. A Jerónimo Martins, que ocupa o 37.º lugar,  cujas receitas consolidadas aumentaram 20,6% para 33 mil milhões de dólares, e a Sonae (138.ª posição), que viu a sua faturação subir 8,9% para 9134 mil milhões de dólares.
Trabalhar em retalho (até 2031)
8 Maio 2025, 14h28

As 250 maiores empresas do setor do comércio retalhista totalizaram mais de seis biliões de dólares em receitas no ano fiscal de 2023, atingindo o valor mais baixo em mais de uma década, de acordo com o estudo recente “Global Powers of Retailing 2025”, da Deloitte.

Dois nomes nacionais figuram no ranking da Deloitte: a Jerónimo Martins, que ocupa o 37.º lugar,  cujas receitas consolidadas aumentaram 20,6% para 33 mil milhões de dólares, e a Sonae (138.ª posição), que viu a sua faturação subir 8,9% para 9134 mil milhões de dólares.

De acordo com o documento da consultora internacional, as receitas de seis biliões das retalhistas cresceram 3,6% em relação ao ano homólogo. Os exercícios fiscais de 2023 terminaram no dia 31 de junho do ano passado.

“Apesar do crescimento, este valor é o mais baixo registado em mais de dez anos”, indica a consultora num comunicado divulgado a propósito daquele que é um retrato anual feito pela Deloitte ao setor do comércio retalhista, grossista e de distribuição.

Os Estados Unidos lideram a lista com a Walmart a reportar receitas de cerca de 650 mil milhões de dólares (+6% em relação ao ano anterior), seguida da Amazon.com, com receitas de quase 252 mil milhões de dólares, e da Costco, com receitas de cerca de 240 mil milhões de dólares. “Quase um terço das receitas de retalho destas três empresas provém de operações no estrangeiro – 31,8% no caso da Walmart, 31,2% no caso da Amazon.com e 27,1% no caso da Costco”, refere o documento.

“Os últimos anos têm sido desafiadores para os retalhistas devido a pressões inflacionistas, à maior cautela por parte dos consumidores, aos avanços tecnológicos e à instabilidade geopolítica – fatores que levaram a um crescimento mais moderado dos principais retalhistas em comparação com períodos anteriores”, nota João Paulo Domingos, partner e Líder da indústria de Consumer da Deloitte, citado no documento.

Sobre o futuro do setor, a consultora aponta para “uma transformação significativa devido a vários fatores-chave, que incluem a necessidade de eficiência operacional, a incorporação de tecnologia de ponta, um enfoque contínuo na sustentabilidade e a procura de fontes de receita alternativas”.

“As empresas de retalho estão a navegar num ambiente económico volátil, tornando a rentabilidade um objetivo que exige um planeamento estratégico complexo e flexibilidade. Os principais retalhistas estão cautelosos quanto às suas previsões económicas, o que reflete o impacto da incerteza económica no setor”, analisa a Deloitte.

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