[weglot_switcher]

Agroalimentar quer continuar a crescer apesar de recuo de 3% nas exportações

Setor mostrou uma resistência assinalável ao ambiente volátil criado pelos EUA, recuando apenas 3% no primeiro trimestre devido a uma antecipação de encomendas do Brasil no final de 2024. O objetivo é, apesar das dificuldades, continuar a acrescentar valor, diz presidente da FIPA.
1 Junho 2025, 17h00

Apesar da incerteza que dominou o primeiro trimestre, tanto a nível global, como doméstico, o setor agroalimentar mostrou uma resistência assinalável na sua vertente exportadora, perdendo apenas 2,9% em termos homólogos e até conseguindo crescer no mercado norte-americano, que tanto contribuiu para os recordes sucessivos dos últimos anos, mas onde a instabilidade comercial tem estado em alta. O objetivo é continuar a crescer, afirma ao JE o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

Com 1.937 milhões de euros exportados no primeiro trimestre deste ano, a fileira agroalimentar ficou a apenas 56 milhões de euros dos 1.933 milhões registados em igual período do ano passado, quando acabou por fixar novo recorde absoluto de exportações, com mais de oito mil milhões. E, explica Jorge Henriques, este recuo é quase todo explicado por uma quebra nas vendas de azeite para o Brasil, onde os importadores anteciparam compras no final do ano passado para evitar possíveis disrupções já previstas no arranque de 2025.

“A ambição é, naturalmente, crescer”, começa por referir o presidente da FIPA à margem da 7.ª Conferência para a Competitividade organizada na passada semana pela Federação, desta feita com o mote ‘Alimentar a Economia’, embora aconselhando prudência, porque “estão a acontecer muitas coisas – e em simultâneo – que impactam as cadeias de valor e as exportações”.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.