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CDS quer ouvir Matos Fernandes no Parlamento sobre a greve dos motoristas de matérias perigosas

Os democratas-cristãos lembram que este é um setor importante para o país e, a manter-se o período de greve por tempo indeterminado, pode “provocar um colapso no abastecimento de combustíveis” e uma paralisação da economia nacional.
Tiago Petinga/Lusa
16 Abril 2019, 15h22

O CDS quer ouvir, com urgência, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, sobre a greve dos motoristas de matérias perigosas. Os democratas-cristãos lembram que este é um setor importante para o país e, a manter-se o período de greve por tempo indeterminado, pode “provocar um colapso no abastecimento de combustíveis” e uma paralisação da economia nacional.

“Este setor é importante para a dinâmica do nosso país uma vez que pode provocar um colapso no abastecimento de combustíveis em três dias o que, a acontecer, teria enormes consequências para a economia nacional e para as famílias portuguesas que têm necessidade de se deslocar diariamente”, nota o CDS, num requerimento apresentado esta terça-feira no Parlamento.

A bancada parlamentar do CDS pede, por isso, uma audição, com carácter de urgência, a João Pedro Matos Fernandes, a fim de prestar declarações sobre esta situação, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, presidida pelo democrata-cristão Hélder Amaral.

Os motoristas de matérias perigosas iniciaram a greve na segunda-feira, promovida pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP). Os motoristas exigem o reconhecimento desta categoria profissional específica e já impugnaram juridicamente os serviços mínimos decretados pelo Governo. A greve tem duração indeterminada e poderá colocar em risco o abastecimento de combustíveis.

Tendo em conta a situação, o Governo aprovou esta terça-feira, por via eletrónica, uma resolução do Conselho de Ministros que reconhece a necessidade de proceder à requisição civil dos motoristas de matérias perigosas em situação de greve. O Executivo entende que a paralisação “afeta o abastecimento de combustíveis aos aeroportos, bombeiros e portos, bem como o abastecimento de combustíveis às empresas de transportes públicos e aos postos de abastecimento da grande Lisboa e do grande Porto”.

 

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