A Iniciativa Liberal questionou, esta terça-feira, o Governo sobre a discrepância entre número de contratados e salários pagos no Ministério da Educação, Ciência e Inovação.
Em comunicado a IL apontou que “em entrevista à Rádio Observador, no dia 12 de setembro, o senhor Ministro da Educação, Ciência e Inovação voltou a reforçar que os dados do Ministério não são fiáveis e que na área dos Recursos Humanos havia três entidades: uma que identifica as necessidades; uma segunda que contrata os profissionais necessários; e outra responsável pelo pagamento dos salários desses mesmos profissionais”.
“No decurso dessa entrevista, o senhor Ministro afirmou que ao pedir informação à entidade responsável pelas contratações e à que paga salários, essas entidades fornecem números diferentes entre si e que essa falha se deve à falta de integração da informação”, sublinhou o partido.
Para a IL “este diagnóstico caótico reflete a necessidade de reformas profundas num Ministério onde proliferam aplicações que não são interoperacionais”. “Em junho de 2025, a sociedade de revisores oficiais de contas KPMG concluiu e entregou o relatório da auditoria externa ao Instituto de Gestão Financeira da Educação I.P., que identificou falhas graves no atual sistema de recolha de dados. No entanto, este diagnóstico dizia respeito às aulas não lecionadas”.
Paralelamente, o Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal remeteu um requerimento no sentido de obter microdados anonimizados sobre posição, organismo e remunerações de
trabalhadores da administração pública, no entanto a resposta recebida por parte do Governo retrata a total desorganização do Estado”.
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