Quase um terço dos alunos entram no Ensino Superior através de concursos especiais dispostos a certos perfis. Esta é uma das conclusões de um grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, avançadas este sábado pelo jornal ‘Público’, que dão conta de que 28% do total de alunos que ingressaram em universidades portuguesas no passado ano letivo através de quotas.
Em Portugal, existem mais de 20 concursos especiais destinados a perfis diferentes. Entre esses destacam-se os candidatos com mais de 23 anos, com diploma de especialização técnica, técnicos superiores profissionais, licenciados, licenciados candidatos ao curso de Medicina e estudantes internacionais, mas nenhum destes contempla categorias étnico-raciais, como está a ser ponderado no programa eleitoral do PS.
A somar a esta percentagem estão cerca de 1,6% de alunos, que são cidadãos ligados a missões diplomáticas e funcionários públicos em missão no estrangeiro, oficiais das Forças Armadas, bolseiros de países africanos de língua portuguesa e praticantes de desporto de alto rendimento. Os candidatos dos Açores e Madeira, emigrantes portugueses e familiares, militares e pessoas com deficiência têm também acesso a concursos especiais, embora a percentagem de alunos não seja conhecida.
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