Reis Campos, presidente da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário, promotora do programa, explicou à Lusa, que a linha de financiamento disponibilizará “acesso a empréstimos em condições muito favoráveis” para “obras de melhoria do desempenho ambiental das casas e edifícios maioritariamente habitacionais”.
Ao programa, que aguarda aprovação do Banco Europeu de Investimento (BEI), poderão recorrer todos os proprietários, “independentemente da sua dimensão e localização geográfica”, pelo que fica abrangida a maioria dos particulares, dos condomínios e das empresas, segundo o responsável.
Reis Campos adiantou ainda que o Governo inscreveu no Plano Nacional de Reformas numa primeira fase a meta de envolver 100 mil habitações e 200 milhões de euros, mas é objetivo “massificar o acesso a estes instrumentos de financiamento” para “alargar o âmbito da reabilitação urbana” à generalidade do país e “envolvendo também entidades como pequenos proprietários”.
“Assim, estamos a facilitar o acesso à habitação, a dinamizar o mercado do arrendamento e a contribuir para o cumprimento das metas ambientais a que Portugal está vinculado, ao mesmo tempo que se cria emprego e gera atividade económica, requalificando as nossas cidades e vilas”, salientou Reis Campos.
A CPCI, juntamente com os ministérios envolvidos, definirá e implementará a “orientação estratégica” do programa Casa Eficiente, enquanto com o apoio técnico de entidades como a ADENE (Agência para a Energia), a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) ou a EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres), criará o Portal Casa Eficiente.
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