O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu aos trabalhadores da Groundforce que se manifestavam no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, ser testemunha de que o Governo “está a fazer tudo o que pode para desbloquear a situação” da empresa de handling, que tem salários em atraso e corre risco de insolvência.
Apesar disso, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que a “intenção de encontrar uma resposta” para os problemas da Groundforce está a ser atrasada pelo “reajustamento dos planos em função do que se vai sabendo” sobre a empresa.
Em causa está o facto de Alfredo Casimiro, acionista maioritário da Groundforce, ter as suas ações penhoradas como garantia de outro negócio, impossibilitando que sejam dadas como garantia para um empréstimo bancário que contaria com aval do Estado. Além dos 50,1% que Casimiro detém, através da sociedade Pasogal, a TAP controla 49,9%.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, apontou a necessidade de garantias sólidas para assegurar o empréstimo destinado a fazer face aos problemas da empresa, extremamente afetada pela crise no transporte aéreo. Os 2.400 trabalhadores têm salários em atraso desde 24 de fevereiro, tendo sido feito no início de março o pagamento de 75% da remuneração líquida, mas sem ultrapassar um máximo de 500 euros por pessoa.
Marcelo Rebelo de Sousa falou com os trabalhadores da Groundforce depois de aterrar no Porto, onde foi recebido pelo presidente da autarquia, Rui Moreira, seguindo-se um encontro ecuménico com representantes de confissões religiosas presentes em Portugal e uma visita ao Centro Cultura Islâmico da cidade. Durante a manhã decorreu a cerimónia de tomada de posse na Assembleia da República que deu início ao seu segundo mandato presidencial.
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