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Primeira semana de março regista maior quebra da atividade económica no segundo confinamento

A semana compreendida entre 1 e 7 de março registou a maior quebra homóloga desde o início do ano e, portanto, no segundo período de confinamento. O impacto é, ainda assim, significativamente mais pequeno do que em abril.
André Kosters / Lusa
11 Março 2021, 12h52

A atividade económica em Portugal abrandou significativamente na primeira semana de março, conforme demonstram os dados semanais do Banco de Portugal (BdP) conhecidos esta quinta-feira e que sinalizam um novo máximo nas quebras homólogas da atividade semanal desde o início do segundo confinamento.

O indicador diário de atividade económica (IDE) mostra que a semana compreendida entre 1 e 7 de março registou a maior quebra homóloga desde o início do ano, um resultado espelhado na média móvel semanal a 4 de março, o ponto mediano deste período. Naquele dia, o indicador atingiu -10,2%.

É preciso recuar ao início de julho para se registar uma quebra semelhante na atividade económica nacional. Assim, a primeira semana de março verificou a maior quebra homóloga durante o segundo confinamento, que fica, porém, longe da verificada no início da pandemia, em abril, quando o indicador chegou a cair 23,1%.

Antes do novo mínimo alcançado no período em questão, a pior prestação da atividade económica portuguesa havia ocorrido na semana centrada a 23 de janeiro, quando a média móvel do IDE atingiu -9,8%.

Este indicador ganhou uma relevância acrescida desde a chegada da Covid-19, dado que permite avaliar no muito curto prazo alterações à economia.

“O DEI cobre diversas dimensões correlacionadas com a atividade económica em Portugal, sumariando a informação das seguintes variáveis diárias: tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes”, explica a nota do BdP.

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