A presidente do Banco Santander, Ana Patricia Botín, deu as boas vindas aos novos clientes, depois da aquisição bancária que está a marcar esta quarta-feira, a do Popular. “É importante assinalar que a operação não vai custar nenhum euro aos contribuintes e será neutra para os acionistas do Santander”, sublinhou.
A líder do maior banco de Espanha afirmou que irá “trabalhar arduamente para lhes oferecer o melhor serviço”. Na conferência que deu por telefone a analistas e à imprensa, Ana Botín e José García Cantera, diretor financeiro do grupo, reforçaram a ideia de que o negócio fortalece a diversificação geográfica do banco.
“Não houve propostas para o Popular no processo de venda (…). Pediram-nos ontem, e estivemos a trabalhar toda a noite para evitar os custos para os contribuintes”, esclareceu a presidente executiva, sobre a reunião com o Banco Central Europeu (BCE). Os porta-vozes do banco indicaram ainda que a marca será Santander no próximo mês ou mês e meio. “Vai ser uma marca única”, disse Ana Botín durante a conference call.
De acordo com a CEO do Santander, o aumento de capital de sete mil milhões de euros será realizada no período de um mês, mas a equipa “irá tomar as rédeas do Popular a partir de hoje [7 de maio] para levar a cabo a integração, que vai levar tempo. (…) Quero enfatizar que os clientes do Popular serão atendidos pelos mesmos trabalhadores e pelas mesmas sucursais”.
Ana Patricia Botín garante também que as equipas estão empenhadas em prestar um serviço com a mesma qualidade e afirma acreditar que a integração irá contribuir para o crescimento económico.
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