Os EUA, o Reino Unido e o Canadá juntaram-se à União Europeia (UE) na imposição de sanções contra a China por alegados abusos dos direitos humanos, o que gerou uma reação imediata de Pequim, segundo a “Bloomberg”.
Depois das medidas europeias, a China decidiu não recuar e garantiu que iria sancionar 10 pessoas e quatro entidades na UE, alegando que a decisão europeia de castigar Pequim “prejudica a soberania e os interesses da China e não tiveram por base factos”.
“Este movimento, com base em mentiras e desinformação e nada mais, desconsidera e distorce os factos, interfere grosseiramente nos assuntos internos da China, viola flagrantemente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e prejudica gravemente as relações entre a China e a UE”, referiu o ministério dos Negócios Estrangeiros da China em comunicado.
Na missiva, a China acrescenta que do seu lado os chineses apenas incitam a UE a “a refletir sobre as suas decisões, a enfrentar diretamente a gravidade do seu erro e a corrigi-lo”, segundo o comunicado.
Além das sanções, na segunda-feira à noite, a China convocou o embaixador da UE em Pequim, Nicolas Chapuis. Durante a reunião, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Qin Gang, condenou e protestou contra as sanções da União Europeia ao embaixador.
A ação da UE está integrada num novo regime de violação dos direitos humanos que visa abusos em diferentes países e regiões. As novas sanções afetarão 11 indivíduos e quatro entidades em todo o mundo. O bloco usou a mesma abordagem pela primeira vez contra a Rússia no início deste ano, durante a detenção do líder da oposição Alexei Navalny.
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