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Catarina Martins sinaliza que “só não há um OE se o Governo não quiser”

A líder bloquista exemplificou algumas das áreas nas quais quer ver avanços no documento de OE, como o SNS ou as “longas carreiras contributivas”, esclarecendo ainda que “não se prende por questões formais”, pretendendo apenas “redações exatas das leis”.
15 Outubro 2021, 21h07

Catarina Martins afirmou esta sexta-feira que “só não há um Orçamento do Estado se o Governo não quiser”, enumerando algumas das áreas que o Bloco de Esquerda (BE) considera fundamentais para viabilizar o documento apresentado esta semana, como o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a evolução salarial.

À saída do encontro desta sexta-feira com o Presidente da República em Belém, a líder bloquista lembrou algumas das propostas do partido para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), considerando que, “tenha o Governo vontade de responder, com certeza existirá um OE”.

O foco foi colocado no reforço do SNS, numa “resposta às muito longas carreiras contributivas” que se traduzem em pensões insuficientes e a preocupação com as remunerações médias em Portugal, que se aproximam cada vez mais do salário mínimo nacional.

“Não há recuperação da economia sem evolução dos salários”, argumenta a coordenadora bloquista.

Adicionalmente, Catarina Martins garantiu que o BE “não se prende com questões formais”, esclarecendo que o que o partido pretende é “redações exatas das leis que são aprovadas no OE para que depois haja uma execução daquilo que foi aprovado”, reportando a dificuldades recentes com, por exemplo, a aprovação de “caminhos para a valorização das carreiras no SNS que ainda não estão em prática”.

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