A Minsait, uma empresa da Indra, lançou a sua oferta para o sector financeiro no Metaverso, “tornando-se a primeira empresa do sector que proporciona aos seus clientes uma área de oferta virtual única e complementar, e que também permite criar o próprio espaço, ao qual se pode aceder com um avatar e visitar as suas salas e propostas, como se estivéssemos no mundo real”.
O Metaverso designa um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.
Tendo a convergência como ponto-chave, o Metaverso “oferece às empresas bancárias um canal de serviços e vendas sem precedentes que permite abordar novos segmentos de público-alvo e produtos bancários, como os créditos pessoais, cartões de pagamento para ambos os mundos ou pacotes de investimento”.
“A Minsait volta a posicionar-se na vanguarda da tecnologia, entrando num ambiente que vai ser revolucionário e no qual, apesar de ser bastante atrativo, ainda não existem muitas iniciativas de negócio reais”. A empresa prevê grandes oportunidades para os bancos neste ambiente e sublinha que, “embora as aplicações atuais do metaverso ainda estejam numa fase embrionária, serão provavelmente a semente para uma mudança de paradigma, com um impacto transformacional apenas superado pelo advento da Internet”, refere Miguel Simões, diretor de serviços financeiros da Minsait em Portugal.
A empresa recorda que, embora as iniciativas relacionadas com o mundo virtual ainda estejam a arrancar, os bancos portugueses, especialmente os mais inovadores, já estão a considerar ações no metaverso como parte dos seus planos de inovação e análise futura.
“Agora é o momento de avançar”, reforça a Minsait.
Num contexto em que as grandes plataformas estão a definir um futuro centralizado, “há uma grande oportunidade de ser pioneiro e gerar ecossistemas específicos, uma vez que tudo o que está relacionado com este novo ambiente de experiência será relevante no futuro e poderá marcar um novo caminho de ação baseado na convergência”, diz o especialista da Minsait.
Para Miguel Simões, trata-se de utilizar o Metaverso para “procurar experiências e casos de uso que acrescentem valor”.
“Vai tornar-se um novo canal relevante para as relações diretas com os clientes e, de uma perspetiva de produto, abre-se um novo paradigma no qual os bancos tradicionais podem participar ativamente para satisfazer as exigências que os seus clientes possam ter “, avança o gestor.
Os produtos bancários já estão a evoluir para satisfazer as exigências que possam surgir neste ambiente, quer direta ou indiretamente. Assim, já existem propostas de empréstimos imobiliários para a compra de terrenos no mundo virtual; créditos pessoais garantidos por NFTs; cartões de débito que operam em ambos os mundos; investimentos em fundos de ações (ETFs) ligados ao Metaverso e mesmo bancos regulados em plataformas DeFi (que permitem a troca de valores sem intermediários), refere a Minsait.
Um “novo” mundo que ainda não foi explorado, mas que, no entanto, “oferece grandes oportunidades futuras para os negócios de amanhã”, diz o responsável da Minsait, que sublinha a importância, especialmente nestas fases iniciais, de se rodear de bons parceiros tecnológicos para aproveitar ao máximo as capacidades empresariais oferecidas pelo metaverso.
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