O primeiro-ministro anunciou esta semana que Portugal irá apenas utilizar, para já, as subvenções do Plano de Recuperação e dispensar, por enquanto, os 15,7 mil milhões de euros de empréstimos europeus a que poderia aceder. António Costa justificou este sinal com o elevado endividamento do país, mas a porta no futuro não está fechada, uma vez que os empréstimos podem ser pedidos até agosto de 2024 e o próprio líder do Executivo explicou que a decisão se aplica até à melhoria do cenário financeiro.
“Portugal tem uma dívida pública muito elevada e assume sair desta crise mais forte do ponto de vista social, mas também mais sólido do ponto de vista financeiro. Por isso, a opção que temos é recorrermos integralmente às subvenções e não utilizaremos a parte relativa aos empréstimos enquanto a situação financeira do país não o permitir”, disse esta terça-feira, em Lisboa, numa apresentação ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dos eixos previstos para o Plano de Recuperação e Resiliência, cujo esboço irá enviar para Bruxelas a 15 de outubro.
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