O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, garantiu ser preciso reduzir a dependência do turismo no Algarve, esta quarta-feira, 11 de novembro, e referiu que as autarquias têm um papel a desempenhar no apoio às empresas.
“Estamos preocupados em responder à emergência do Algarve, também temos de estar preocupados com a resiliência da região”, destacou Siza Vieira completando que Portugal precisa “diversificar a base económica daquela região para reduzir a dependência do turismo e para criar outro tipo de alternativas”.
“Se Portugal no seu conjunto é uma economia mais exposta à flutuação do turismo do que o resto dos países do norte da europa, o Algarve tem dentro de Portugal e talvez só ao nível da madeira uma exposição ainda maior”, apontou o governante assegurando que nesta região “o impacto da crise é mais significativo”
O ministro da Economia recordou que “estamos com elevados níveis de desemprego no algarve e portanto a resposta não pode ser só apanhar as empresas”. Assim, Siza Vieira contou que está “neste momento a trabalhar com o ministério do trabalho no sentido de aproveitar estes tempos, dirigido aos desempregados mas também aqueles que ainda estão empregados, ações de formações especificas que possam complementar o rendimento das pessoa”.
Papel fundamental das autarquias
O governante destacou o “papel das autarquias locais neste contexto” e lembrou que “aprovamos na semana passada e vamos ter no terreno dentro de poucas semanas, o pacote específico para as micro e pequenas empresas dos setores mais afetados por esta crise incluindo o setor turístico”.
“Esse pacote prevê que as empresas possam beneficiar de uma compensação a fundo perdido correspondente a cerca 20% da quebra de faturação verificada relativamente ao ano anterior com um valor máximo de cem mil e quinhentos euros para microempresas e 40 mil euros para pequenas empresas”, explicou Siza Vieira.
O ministro da Economia recordou ainda que “ontem a Câmara Municipal de Lisboa divulgou também um apoio adicional as empresas aqui sediadas”. “Acho que há aqui um papel muito específico na realidade local que eu acho que as autoridades regionais estão a fazer nos açores e na madeira que é mto positivo que os municípios façam”, considerou.
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